O berlinde rola
até ao buraco cavado.
Não entra.
O abafador aprisiona-o.
Crente que está só
O berlinde chora.
As mãos sujas de terra
chegam.
Acalma-o
descendo ao chão,
secando as lágrimas
que rolavam.
Tapando o buraco.
Destapando a amizade.
As mãos se limparam.
O abafador nunca mais se
viu.
JFV
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