Ciúmes, eu?
Por te amar
deitado
sobre o punhal
do meu desejo
de instantes?
O teu corpo
É meu.
A tua alma, não!
Dizes ao mundo
Os nossos
desencontros
O teu desgosto
De não te
pertencer.
Amar-te é
Cativeiro.
É ilusão difusa
Desconforto
combalido
Em convicção.
Ciúmes, eu?
Da minha loucura,
talvez.
Sei que me
perdoas
E voltarás a
deitar-te
Comigo
No fio do punhal.
Afinal,
O meu corpo é
teu.
A minha alma?
Tens de a
conquistar
Cortando-me
O desejo de
instantes.
JFV
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