A lua deu-me esperança,
iluminou o velho que de
tão velho se alimentava dela.
Aproximei-me e ouvi a voz
funebre
da verdade:
- Não vês lua nem velho,
são sombras no teu sonho!
Se não posso acreditar no
luar
então para quê andar na
terra a girar,
e ver a idade a passar?
Deitei-me e fiz por
esquecer a voz.
A lua é o sonho,
o velho sou eu
e já não me alimenta!
JFV
16/03/2012
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