Sou um condenado! Numa palavra: Homem! Homem de deitar fora. Sem demora. Porque a idade tem asas e batem depressa. Sou o excesso! Outra palavra: Velho! Um velho de outro século. Trémulo. Porque a idade não conhece a espera. Sou a descrença! Mais uma palavra: Morte! Uma morte anunciada para breve. Em greve. Porque por fora de mim espera uma lápide. O vento também homem e velho não gosta de cemitérios. Voei com ele e vi de cima o verdadeiro rosto da idade. A idade de uma cama com lençóis de esperança a secar no estendal da juventude. JFV
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