terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

No centro do mundo

No centro do mundo
Está um poeta,
Espera a vontade de uma árvore.
Ela apenas quer um nome,
Abrir os galhos à sabedoria.
Do seu seio uma ave 
Deixa cair uma pena.
O poeta apanha-a e escreve:

Amo-te, mãe errante.

JFV

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